04/12/2007

4 de Dezembro de 1980, 27 anos depois

Faz 27 anos que o Cessna que transportava o então primeiro-ministro, Francisco Sá Carneiro, o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, e três acompanhantes, para além dos dois pilotos, se despenhou em Camarate. Não houve sobreviventes.
Tempos conturbados se vivia naquela altura e que, curiosamente ou nem por isso, ainda hoje se vive se bem que os atentados e as bombas são outras. Mais precisas. Era o tempo da AD.
Acidente ou atentado? Para sempre ficará essa dúvida. A extrema direita e a extrema esquerda. Os radicais, supostamente livres, esses eternos.

No último mês de 2006 o Ministro da Justiça, Alberto Costa, afirmou que o Governo não avançaria com qualquer medida no sentido de levar o caso a julgamento.

Passados 27 anos, o mistério continua. E as teorias da conspiração também.
Mas a lembrança essa coisa má, que nem sempre nos dá alegrias, é que não deixa esquecer aquele trágico dia.
Principalmente a minha, que com cinco anos quase a fazer seis, nunca mais irei esquecer o dia em que vi o meu Pai a chorar.

3 comentários:

jocasipe disse...

Ninguem me tira da cabeça que foi atentado! Uma das imagens mais marcantes da minha vida foi ter assistido a uma festa, vulgo bailarico, em homenagem ao acidente. Ainda hoje penso como poderão existir pessoas tão reles. e isto aconteceu na minha santa terrinha, antro do PC. Jamais esquecerei esse dia.

Patricia Lousinha disse...

Pois também eu penso que foi atentado. Mas estou mais "virada" para a extrema direita. Coisas!

Anónimo disse...

chorar? que fanatismo! isto é que são mesmo radicais...vcs deviam ser da União Nacional - o partido de Salazar.