19/04/2007

Aglutinação ainda que mental

As notícias têm destas coisas. E as bombas também, claro. E se são bombas que estão mesmo ao nosso lado, nem se fala. E se a razão subjacente a essas notícias e a essas bombas, for uma razão que nos pode tocar, porque, sei lá, foi um caso de desespero e qualquer pessoa teria feito a mesma coisa, está encontrado o auge da coisa. A garantia certa de vender jornais e de escrever muitas linhas...
Talvez por isso e porque uma coisa leva a outra e conversa puxa exemplo, mesmo que esse exemplo só o conheçamos porque outrora foi capa de jornal, linhas de escrita e até de novelas, a Virgínia lembrou-se daquele outro caso.
Sabe, aquele caso da D.ª Branca? Ela não queria o mal de ninguém, e o que fazia é claro que era para ganhar o dela, mas era sempre a pensar no outro. Mas oh Virgínia, a D.ª Branca não era um poço de virtudes... Não, claro que não era um poço de virtudes! E até tinha grandes nomes envolvidos no "esquema", mas ajudou muita gente, sabe? Muito boa gente. Muita, mesmo! E se há coisa que ela não era, disso ninguém a pode acusar, é de ser ostentaciosa! Ostentaciosa, Virgínia? Sim, ela podia aplicar o dinheiro que lhe davam e aplicar como devia ser! E assim ajudava muita gente. Era ciosa. Mas olhe que não me lembro de a ver com casacos de peles e a andar em grandes máquinas! Pois, compreendo. Portanto, não era ostentadora mas era ciosa... Claro! É isso que eu estou a dizer…

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