21/07/2010

Os Romeiros modernos em versão vápetevupete

Dez da noite e razões imperiosas aliadas a este terrível hábito que tenho de abandonar, o cumular 3 refeições numa só, ainda permaneço no escritório. Só mais dez minutos vou já descer e tratar do almoço/lanche/jantar. Já ninguém cá está. A campainha tocou, passava bem das 9.30. O telefone seria normal, mas campainha a esta hora sem nada marcado, estranho.
Levantei-me e caminhei para o espaço da secretaria.
Sim, que isto é moderno, não é só CITIUS nós temos videoporteiro, que é mais seguro. Exacto!
Uma criança? Bem sei que é de pequenino que se torce o pepino, mas tão nova e já em escritórios de advogados?! Claro está que isto foi muito rápido, porque instintivamente levantei o intercomunicador e perguntei o habitual quem é? Nada. Voltei a perguntar, quem é?
Muito espevitada e quase prontamente recebo a resposta:
Ninguém, ninguém! Assim mesmo, tal-qualmente. E partiu, presumo que em direcção aos pais. Ainda ouvi ao longe "Mariana, que é isso a tocar às campainhas? Anda já para aqui!"
Foi um revival Almeida Garrett mas dos genuinamente bonitos, confesso.

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