27/10/2009

Ad perpetuam rei memoriam

Se cá estivesses farias mais um ano, mas a puta da vida é mesmo assim e tal como a música, eu quero acreditar que Deus leva os que mais ama, sim, que não acreditando no divino damos mesmo em malucos. Acrescento, aqueles que nós mais amamos. Alturas houve em que não havia dia que não me lembrasse de ti, das tuas gargalhadas e presença, da falta que fazes, mas o tempo tudo cura, não é? Mas o teu dia, esse, nunca me esquece e quer a porra do destino que todos os anos, o teu dia tenha sempre alguma coisa que o marca. Pela negativa, vê tu bem. Quase num desespero de memória, porque o dia não foi fácil nada fácil fui buscar recordações, das palpáveis que as outras estão cá e não fogem. Peguei nas minhas fitas e lá está a tua. Sorri e uma vez mais tive a certeza que vias longe. Se chorei? Chorei, claro. Raios, como me conhecias tão bem. E porra, que falta fazes! A Costa nunca mais será a mesma, Aveiro muito menos e a Barra nem se fala. Mas continua a ser o pequeno Mundo, o meu pequenino Mundo de "malhas e miudezas", sabes? Amanhã é outro dia e como tu dizias eu terei esta capacidade atroz de seguir em frente. Até amanhã.

2 comentários:

Márcia Lis Abreu disse...

wow ....que lindo!!!! Parabens por expor esse sentimento tão profundo. É a primeira vez que passo aqui, e fiquei sem palavras ao ler teu texto.
Bjo

Patricia Lousinha disse...

Obrigada