13/06/2009

Da estirpe das estrelas destilam os humanos


Em dia de Sto. António há lá coisa mai'linda que encontrar, finalmente, o copo de Sol que andava a trautear sei lá bem desde quando? Ah pois não há! Boas sardinhadas e que o Guronsan não vos falte!
Bebe um copo de sol
Com mais de mil milhões de anos
Que é da estirpe das estrelas que destilam os humanos
Deixa o calor afogar-se na veia
Há lá coisa assim mais séria que andar nesta bebedeira

Bebe um copo de sol
Um de copo sol “on the rocks”
E tem paixões siderais de Lisboa até Cascais
P’ra beber sol
O mundo inteiro é uma tasca
Onde a gente se enfrasca de manhã ao pôr do sol

Bebe um copo de sol
Que a tarde vem bem avançada
A lua está mesmo a chegar e p’ra beber nunca tem nada
P’ra se vingar, a lua inventa um arder
Que num fermento qualquer a gente aprende a beber

Bebe um copo de sol
Por mim, por ti, por todos nós
Frutos da seiva solar que nos fez netos, nos faz avós
Vai luz adentro ao campo bom desta adega
Como um corpo que se dá
Bebe o sol que a ti se entrega

2 comentários:

Anónimo disse...

Um copo de sol, uma voz macia... :)

Patricia Lousinha disse...

É sim senhora! Eu estou rendida a esta música!