23/10/2008

O meu poilão é grande

M.C., que tem nome real, é guineense e nasceu em '64. Tem autorização de residência, neste país à beira-mar plantado, com data de Agosto de 2001, renovada, presumo.
Veio para cá à procura de uma vida melhor. Presumo, sim em bom rigor não é essa a razão pela qual todos fogem do seu pequenino mundo?
É executado numa acção que contra ele corre. Tudo por falta de pagamento de rendas.
Mas isto são tudo presunções, minhas, é certo, que eu até sou boa a presumir quando o silêncio é ensurdecedor... E neste caso é mesmo. Fui nomeada para o representar, ao abrigo do vento - piadola 'nita, esta - do novo Sistema de Acesso ao Direito, e tenho três moradas, não uma, nem duas, mas sim três residências. Esta última, foi hoje por mim descoberta.
Presumo, desta vez iuris et de iuri, que terei sucesso.
O preciosismo é que M.C., o próprio, 6 dias a seguir à citação pessoal efectuada pela solicitadora de execução e realizada na morada I, requereu protecção jurídica, e indicou uma outra morada. A II. Confusos? Eu também estaria e estava, mas hoje, quando descobri a morada III, estou devidamente esclarecida. Haja paciência.

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