Para que conste
Ando a dedicar muitas linhas a questões da bola. Lamento, é mais forte que eu e nem eu imaginava que o fosse.
Hoje, depois de sair do espaço onde na quinta-feira passada, se viveram sustos a sério, com ameaças de tiros ainda que a pistola seja de alarme e explosivos ainda que a caixa seja artesanal, encontrei E. que descia de um julgamento criminal, curiosamente pacato e sossegado. Incoerências, portanto.
"Olá como estás, a vida que tal, novidades e afins, caraças, já viste isto do Boavista? Lá vamos ficar sem clube. Vamos? Como "vamos"? Sim, ou melhor, vou, que sou a sócia três mil e .... Não ouvi o resto, sorri e disse-lhe, sim E., disseste bem, vamos. Também és boavisteira?, perguntou. Claro que sou. Opá, temos que nos organizar e fazer alguma coisa, que já tenho pena de ver o Manel do Laço, sozinho, neste tipo de coisas...".
Conheço a E. pós faculdade, do tempo de estágio. Não passei com ela aqueles momentos de "luta" academicamente falando.
As lutas que travamos sempre foram em lados opostos. Lutas profissionais.
Mas fiquei contente em saber que agora a encontrarei, no mesmo lado da trincheira.
(Scolari apresentou a lista dos que irão, do verbo (graçola subtil! Ou será Subtil já que andamos em tempo de barricados?), para a Suiça. Para que conste, 6 dos 23 convocados foram criados na oficina do meu Boavista. E um deles ainda lá continua.)
4 comentários:
Parabéns! O teu canto está muito bonito! Está primaveril!
Se já todos fomos berlinenses, se já todos fomos timorenses, agora SOMOS TODOS BOAVISTEIROS!
As tricas e bairrismos entre clubes da mesma cidade são normais e saudáveis. Só que agora, valores mais altos se levantam...
Obrigada, Binha! São muitas florinhas, são muitos passarinhos! ;)
"agora SOMOS TODOS BOAVISTEIROS!", isso é um EXCELENTE princípio u.!
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