Foste a frescura da minha sede, andei contigo na minha mão

Depois de um dia extenuante em todos os sentidos, pronto quase todos..., é sempre bom lembrar de não esquecer, muito eu gosto deste dizer, aquilo que Zeca Afonso cantou. Sim, Traz outro amigo também.
O Verde, o nosso querido Verde Restaurante, foi o ponto de encontro para mais um jantar. O jantar de aniversário da C., que tal como eu e os ciganos, celebra por mais de cinco dias.
Houve tempo para quase tudo, para além do "comeramos muito e buberamos também", a malta, a gente, nós, cantou. E ouviu cantar como se da primeira vez se tratasse.
Mentira, porque não foi a primeira vez. O P. canta e encanta.
Falou-se de tudo, pronto, quase tudo. Do estado de graça da justiça, do país, da saúde, da educação, da política, do futebol, do mundo em geral...
Portanto, um tell me lies, tell me sweet little lies, em versão portuguesa.
Valeu a parte melancólica, urbano-depressiva como eu a trato, das lembranças dos nossos tempos de imberbes neste mundo profissional à beira-mar plantado.
Valeu a graçola da noite, em resposta ao "eu não sei fazer estas variações. Isso é porque não te chamas António!".
Valeu a simpatia do Sr. António, que ao fim de todos estes anos e depois de tantos jogos benfiquetes nenhum de nós imaginava existir.
São estes pequenos grandes vales que nos mostram a imensidão dos grandes Achados.
Tenho dito.