30/05/2008

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"A ave em questão é um juvenil de Rola-turca, espécie selvagem comum, que surgiu na região do Porto nos anos sessenta (as primeiras observações ocorreram numa quinta junto ao Palácio de Cristal), como resultado da expansão natural da população europeia da espécie; desde então tem vindo a aumentar a sua população, sendo hoje muito comum, e continuando em expansão.

É uma ave essencialmente urbana, que habita jardins e parques nas cidades e suas periferias; também a temos a nidificar aqui, no Parque Biológico, desde há alguns (poucos) anos.

No caso presente, pode acontecer que a ave ainda não tenha “aprendido” a comer sementes e migalhas, uma vez que o Columbiformes (Pombas e Rolas), nos primeiros dias de vida se alimentam de uma espécie de leite que os pais segregam pelo bico.

Se realmente verificar que não aceita as migalhas, e se quiser ter a maçada, poderá entregar a ave no Parque Biológico e será tratada no nosso Centro de Recuperação de Aves.

Ficamos à disposição."


Obrigada à rapidez na resposta e disponibilidade que o Parque Biológico demonstrou. Tudo porque enviei um mail a dar conta da Animala Voadora, sim, ainda não estava baptizada e a questionar o que deveria e poderia fazer.
Mas é tarde e, curta e grossa, a Animala Voadora é morta. Amanhã vou enterrá-la aqui no jardim, junto à árvore de onde caiu. Há que anos que não enterro um animal. "Já viste, quando for a Matilde?", não, que disparate, claro que não vi! A Matilde está aí para as curvas.
Mas eu sei que não está, que há dias em que percebo perfeitamente que chora quando sobe as escadas e por isso nem me acompanha aqui para baixo, para a cave. E quase nunca é preciso ir de trela para a Avenida, porque já não desata a correr desalmadamente como se não houvesse amanhã.
Eu sempre avisei que sou bruta como as casas... Pronto, não quero falar mais disto.

2 comentários:

Anónimo disse...

Bruta? Tu? A vida, ou a morte é que são!

Patricia Lousinha disse...

Tens razão, a bruta não sou eu! :)