18/03/2008

Cheia de pastas, cheia de pastas me deito

Fui às compras. Uma simples pasta A4 com 40 bolsas transparentes built-in, as micas, de cor garrida, levou-me a entrar no Pingo Doce. Pura e simplesmente porque aproveitei ter-me lembrado disso quando saí do escritório. O sítio do costume fica mesmo ao pé e eu gosto quando as coisas ficam ao pé. Quase tanto como gosto daquelas pastas, garridas, que só ali, ao pé, encontro. Era só isso que ia comprar. Só é que, antes de entrar e dirigir-me às pastas garridas, passei por outras cores, também garridas e como nós gostamos de cores garridas, quase tanto como as coisas que ficam ao pé e quase tanto como as pastas de cores garridas, até nos lembramos de outras coisas que deviam ser compradas. Infelizmente não nos lembramos de tudo, mas paciência. O intuito era mesmo só um. As benditas pastas de cores garridas. Literalmente, ainda que sem lista de papel ou mental, fui às compras. 17 foram os artigos comprados, para além das pastas garridas. Entre os artigos estava um pack de 12, sim doze, latas de Coca-cola. Para além da carteira e do meu guarda-chuva nada mais tinha comigo. Quase que partia para a violência, ainda que verbal, quando a senhora da caixa perguntou, com a maior naturalidade do mundo: "vai desejar sacos plásticos"?

6 comentários:

Anónimo disse...

E aposto com quem quiser que o telemóvel estava a tocar...

Patricia Lousinha disse...

E apostas tu muito bem! :)

o sibilo da serpente disse...

isso dos sacos é por causa da defesa do ambiente :-)

Patricia Lousinha disse...

Acredite que devia estar preocupada - e bem - se eu pagaria, ou não, o preço dos mesmos!
A questão ambiental devia passar-lhe ao lado!
O que me deixou danada foi perceber que, vendo 17 produtos entre os quais um pack com 12 latas de coca-cola, e estando eu sem nenhum saco para os levar, ainda questionou se desejava sacos plásticos...

o sibilo da serpente disse...

Olhe, s tantas era uma licenciada em direito com pouco jeito para a tarefa `de caixa :-)

Patricia Lousinha disse...

Infelizmente podia ser.
Mas não é o caso. Esta funcionária é, das muitas que aqui continuam, do tempo do Pão de Açucar. :)