24/11/2007

By the way


Nunca fui fanática pelos Madreddeus. Mas sim, tive a minha fase de os ouvir, que tive. Sazonalmente ouvia Madredeus. Tal como o Rock in Rio Douro, dos GNR. Era a altura em que eu e a Eduarda sabíamos as letras todas de cor e salteado, para a frente e para trás. Era a altura da suposta irreverência, em que se fumava escondido da Mãe e se saltava, pulava e se ria até ao Sol.
Era a altura de beber sem cerimónia o chá à sombra das palmeiras do jardim Oudinot com longas conversas sobre tudo e em relação a quase nada. E tudo com pronúncia do Norte em terras de Aveiro.
E foi a altura em que eu tive a certeza que um dia, sim, um dia, seria capaz de tocar violino. O que não faz ouvir vezes sem conta o violoncelo do Francisco Ribeiro, n' O Pastor...
Toda esta verborreia para dizer que La Serena, da Teresa Salgueiro & Lusitânia Ensemble, também vale a pena.
En la mar hay una torre,
En la torre una ventana,
En la ventana hay una nina
Que a los marineros llama.

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