11/10/2007

Três minutos. Cento e oitenta segundos.

"- Palácio da Justiça, boa tarde.
- Boa tarde. Ligava-me por favor ao 2.º, 3.ª?
- Sim ligava. Mas já estamos (eu gosto destes plurais...) fechados. Agora só amanhã. Boa tarde."
Sem mais. Nem um com licença, nem um até amanhã. Não sei se releva, mas passavam 3, sim eu disse TRÊS minutos das 16 horas. E vá-se lá saber porquê mas nós até nos guiamos por e pela Hora Legal (agora sim, eu gosto deste plural). Era uma informação que não implicava mais que um minuto! Nem tive tempo para dizer que agradecia imenso a amabilidade, uma vez que entre "nós" e o processo a distância ultrapassa os 300 Kms. Bem sei que os Srs. Funcionários não têm de ser amáveis, mas expeditos é coisa que não fica mal a ninguém.
Infelizmente 300 Kms não é aqui ao lado. É a distância. Distância que representa mais de 3 horas... Daí o telefonema. Mas não. "Agora só amanhã. Boa tarde." E tudo por uns míseros minutos. Já que expeditos não podem ser, um bocadinho de inteligência não ficava mal. Uma achega: o Palácio da Justiça devia usar aquelas gravações para quem ousasse telefonar com singelos minutos de atraso e assim sempre poupava no pagamento de minutos extra. Haja pachorra.

2 comentários:

Monsieur de Voltaire disse...

Caríssima colega
Sugiro-lhe, para a próxima vez, que ligue directamente para o número da secção em causa (costuma estar impresso nas notificações), em vez de para a "geral". É sabido que as senhoras telefonistas têm destas delícias. Mas, da experiência que tenho, sei que geralmente os funcionários das secções atendem e são bastante simpáticos.

Patricia Lousinha disse...

Muito obrigada, passarei a proceder exactamente assim.