30/10/2007

Os flashes da vida que não queremos eternos

Nada é eterno. Nada dura para sempre. Mas como bem sabemos, um segundo basta para que as coisas, as pessoas, os sentimentos durem. Para sempre. Fiquem eternas.
Estes últimos 4 dias têm sido para mim e para aqueles que fazem parte do meu imenso, autênticas bombas relógio. Que têm explodido sem qualquer aviso. Se é que há aviso para bombas destas...
Ontem, durante a noite, explodiu mais uma. Em silêncio e sem qualquer prenúncio. Só anúncio.
E o anúncio chegou hoje, logo de manhã.
Da forma mais ignóbil que pode haver. Se é que há formas mais ou menos ignóbeis para isto.
A máquina do J. apagou-se.
As Nikon, aquelas que tu tanto gostavas e usavas, nunca mais serão as mesmas.
Os flashes, esses, continuarão a ser disparados.
Mas sem a tua mão profissional. E brio, principalmente o brio.
Descansa em paz, J.

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