No dia em que o meno rock morreu...
... O Berto fugiu em maio, deu o salto pela fronteira, foi parar a Amesterdão nem sequer jurou bandeira...
No dia em que o meno rock morreu. Estamos em Setembro mas podia muito bem ser Maio. Foi mais ou menos assim. Eram três horas e quarenta e cinco minutos na madrugada do dia de ontem. A minha Dream Machine, morreu. Tal qual o meno rock. Tantas horas de companhia. Tanta TSF. Tanta RFM. Irra. Tantos alarmes que cumpriam a hora de despertar, mas nem sempre tinham sorte no seu propósito. Tantas quedas da mesinha de cabeceira...
Bolas. Não há direito. E por falar em direito foi um legado do maninho.
... Saiu de casa de madrugada, sem dizer para onde ia, levou as cassestes dos Doors e alguns livros de poesia...
Este Berto nem baixinho vai cantar. Por isso nada de forças secretas a registar.
Será que se cansou das músicas?
Bolas. É que não há mesmo direito.
2 comentários:
Docinho de gente:
Lamento muito a tua perda!
É um duro golpe para toda a sociedade...já que era a única entidade que te conseguia acordar!!
:)
beijos
Ó "mãe" do "docinho de gente",
Quem te disse a ti que tal entidade conseguia levar a bom porto esse propósito?
Eu digo "que cumpriam a hora de despertar, mas nem sempre o seu propósito".
Aliás, com "tantas quedas da mesinha de cabeceira", se esta morte fosse investigada ainda era constituída arguida... :)
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