Se a tanto me ajudar o engenho e arte...

A primeira estrofe d' Os Lusíadas "dita" pelo nosso Presidente da República, no âmbito das comemorações do Dia de Camões e de Portugal,
"As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca dam... de antes navegados,
Passaram ainda além da... Tapobana...,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota identificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram",
foi feita de forma errada. Diferente. Evoluída, seja.
Verdade seja dita, com tanto processo crime a correr, com tanta busca a ser realizada, os tempos são de identificações (as edificações já eram... ).
Aliás, esta leitura/interpretação, é reveladora da mutação constante que nos rodeia (esta foi esforçada!), também La Féria tem engenho (arte nem por isso) em conceber e inventar palavras.
Ao ouvi-lo, hoje, no jornal da RTP, fiquei a saber que não sabe opiniar. Na criação, de facto, ninguém lhe bate. Seja uma nova versão de Jesus Cristo Superstar (de Andrew Lloyd Webber) , seja um reles verbo transitivo.
Quanto aos novos Lusíadas:
Aqui,
e aqui.