30/06/2007

Achados!


Por estes dias dediquei-me a limpar e desinfectar a minha escrivaninha. Preciso de espaço. Espaço para guardar um hábito que me irá acompanhar nos próximos tempos. Até ver para sempre. A escrivaninha... Aquela de tampo que me acompanhou em dias de estudo e de escrita no meu diário que ainda hoje guardo. Guardo mas não escrevo. Está, como sempre esteve, religiosamente fechado com uma chave minúscula. Os dias de estudo eram tarde. Tardes. Sim, que nessa altura não havia directas. O estudo era a horas decentes. As outras horas de estudo, as directas, as noitadas, as conversas, o King, vieram muito tempo depois. E tinham lugar na cave... Na subcave ilegal da residencial Cabinda!
As limpezas têm destas coisas. Lembranças, memórias, recordações. Entre outras coisas, coisas que são tudo menos palpáveis, dei de caras com estes autocolantes da Maçã. Os autocolantes "originais" como dizem os antigos. E lembrei-me do sacrificado que foi o meu irmão... Nessa altura só ele tinha uma Maçã. Eu limitava-me a deliciar-me com a escrivaninha pejada de autocolantes... Era uma espécie de acordo. Tu tens o computador, Paulo! Os autocolantes ficam para mim!

1 comentário:

Anónimo disse...

Que tócolante fixe Sr.ª D. Patrícia!