28/09/2004

Eu encanzino, tu encanzinas, ele encanzina...

Poucas coisas me conseguem irritar. E quando estou quase a atingir o limite penso "não há paciência!", e a coisa passa. Como uma bolacha Maria, por exemplo.
O drama é quando não passa. O drama é quando as bolachas acabam. O drama é quando encanzino!
E encanzinei mesmo com os anúncios do BES!
"O BES sabe que não há amigos assim..."
"Vá já a um Balcão do BES e conheça esta proposta exclusiva, totalmente inovadora e adaptada às suas necessidades...e ganhe ainda, na subscrição, um bilhete para assistir a um dos jogos do Porto, Sporting ou Benfica, nos seus estádios, à sua escolha."
E volto a encanzinar...
"O BES sabe que não há amigos assim"? Como, "o BES sabe que não há amigos assim"? (reparem como me irrita sobremaneira...). Mas o BES conhece os meus amigos? Andou comigo na escola? Alguém tem culpa que o BES não tenha amigos?! Quanto muito o que o BES pode saber (se é que é possível o BES saber o que quer que seja) é que eventualmente nem todos os amigos são assim, ora! Mas que os há, há.
E só posso assistir a jogos do Porto, do Sporting ou do Benfica, porquê?
O Sandinense não conta?! Nem sequer o Sport Clube Vilanovense?!
Já para não falar do meu Boavista e do Beira-mar!
BES, "o qué qué isso, meu?!" Cheira-me a máquina maquiavélica de silenciar os fracos e oprimidos...
Pronto. Não gosto. Encanzinei, encanzino e encanzinarei!
E tenho a certeza que se continuar a ouvir estes anúncios sou menina para conjugar o verbo encanzinar por completo!

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